Perseguição no <i>Pingo Doce </i>

A ad­mi­nis­tração do Pingo Doce per­segue di­ri­gentes sin­di­cais. A acu­sação é da Di­recção da Or­ga­ni­zação da Ci­dade de Lisboa do PCP que, em co­mu­ni­cado, de­nuncia a «pressão e per­se­guição» na loja dos Oli­vais a di­ri­gentes e de­le­gados sin­di­cais e a tra­ba­lha­dores.

Para o PCP, é o «re­gime de­mo­crá­tico que está em causa quando, num pro­cesso quase pi­desco, a ad­mi­nis­tração move pro­cessos dis­ci­pli­nares a di­ri­gentes sin­di­cais por re­co­lherem as­si­na­turas a rei­vin­dicar au­mentos sa­la­riais e ou­tras con­di­ções de tra­balho, ques­ti­o­nando todos os tra­ba­lha­dores que as­si­naram o do­cu­mento». Trata-se, ga­rantem os co­mu­nistas, não só de uma «vi­o­lação clara» do di­reito de ex­pressão e de li­ber­dade de pen­sa­mento como um «pro­cesso de per­se­guição aos de­le­gados sin­di­cais do CESP que pro­mo­veram o abaixo-as­si­nado».

O PCP lembra ainda que foi esta mesma ad­mi­nis­tração que «obrigou os seus tra­ba­lha­dores, a nível na­ci­onal, a en­tre­garem um abaixo-as­si­nado aos cli­entes para que o co­mércio não en­cer­rasse ao do­mingo» e que ques­tiona os can­di­datos a em­prego sobre a idade dos fi­lhos. Os co­mu­nistas re­cordam ainda que o grupo que detém o Pingo Doce re­a­lizou re­cen­te­mente uma «des­lo­ca­li­zação fiscal para o off-shore da Ho­landa, onde a fuga de ca­pi­tais pode sig­ni­ficar mais de 20 mi­lhões de euros dos co­fres do Es­tado por­tu­guês».

O PCP exige a «ac­tu­ação ime­diata» das au­to­ri­dades para porem fim a mais um «epi­sódio de fla­grante ataque aos di­reitos cons­ti­tu­ci­o­nais e la­bo­rais por parte do Pingo Doce».



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